O Brasil tem tantos sons e estilos originais de músicas que a mistura entre eles é quase inevitável. Muitos dizem que não há ritmo mais brasileiro que o samba e, nos últimos anos, presenciamos uma grande incursão dos rappers pela síncope, pelos balanços e batuques do estilo. “Rappers no samba” apresenta uma lista de músicos que ampliam os limites do universo hip-hop.
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Não pudemos deixar de fora da seleção o veterano Marcelo D2 que, desde os antigos tempos do Planet Hemp, apresenta influências de diversos sambistas. Em “Desabafo”, indicada ao Grammy Latino de Melhor Música Urbana, D2 utiliza samplers da canção “Deixa eu dizer”, famosa na voz da cantora Claudia nos anos 1970 e composta por Ronaldo Monteiro de Souza e Ivan Lins.
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Rael da Rima é dos novos artistas que brincam com a mistura entre samba, rap e outros ritmos. O rapper propõe uma sonoridade bem particular em seu primeiro álbum solo, “Música Popular do Terceiro Mundo”.
O casamento entre samba e Rap continua com Criolo, Emicida, Rappin Hood, Lurdez da Luz e Kamau. Além de parcerias com sambistas, esses artistas contam com uma enorme lista de referências nacionais, com forte influência em suas letras e batidas.
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Os paulistanos do Casa di Caboclo também trazem o samba para o universo do hip hop. Em seu segundo álbum, “Poético, Etílico e Ritmado”, o grupo faz uma releitura de “Gago apaixonado”, clássico de Noel Rosa.
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O Rap é um dos poucos estilos musicais que você consegue misturar com qualquer outro, seja o funk seja o samba e entre outros.
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Vamos deixar a baixo o cd acústico do Marcelo D2 lançado pela Mtv, onde ele faz uma mistura muito interessante do Rap com o samba.
Alguns trechos da: Cultura Brasil
