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Duxy busca entender a moral humana em “Noites em Claro”, seu primeiro álbum deestúdio

Embalado no Horrorcore e no Trap Metal, o rapper Duxy lançou neste domingo (21) o álbum “Noites em Claro”, o primeiro de sua carreira. Com 12 faixas e participações de Nocivo Shomon, SEMDÓ, Oráculo MC, GGS do grupo “To na 20”, El Negro Thales do grupo “Código Penal” e outros, o disco já está para pré-save.

O trabalho aborda a moral humana e os motivos para a sociedade tomar decisões positivas e negativas. “O mundo corrompe o homem? Qual é a natureza e o alcance dos nossos deveres para com os outros? Até que ponto devemos considerar as consequências das nossas ações ao tomar uma decisão?”.

Esses são alguns dos questionamentos que Duxy busca responder a partir da poesia, sem ser, necessariamente, objetivo. “Eu já vi muita coisa errada rolando, mas não deixei o meio que me ronda influenciar. Essa é a grande questão do álbum. ‘Como você é afetado pelo que tu vive?‘. Esse disco significa a minha resistência para não entrar em caminhos errados, já que pessoas da minha vida me deram margem para isso. É questão de juízo, de amigos que me ajudaram a trilhar e andar pelo certo. Hoje eu tô fazendo o meu e me sustento sozinho”, conta.

O rap-core – a junção do rap com o punk – foi escolhido a dedo pelo artista. Ambos os gêneros que originam o estilo emergiram como uma ferramenta de resistência,
conscientização e mobilização. Além disso, Duxy se inspirou em grandes nomes do Rock, como Charlie Brown Jr., e da antiga geração do Hip Hop na direção musical do disco.

Duxy é cria da “Escola do Flow”, projeto fundado pelo rapper AfroRagga FlowMan, que tem como objetivo impulsionar o profissionalismo e a musicalidade para quem quer viver o rap, desde os artistas mais experientes aos que estão dando os primeiros passos na arte. Na iniciativa, fez importantes networks com produtores e artistas locais.

“Noites em Claro” mostra a maturidade conquistada durante a vida e carreira de Duxy, enquanto lida com questões morais e tenta entendê-las para trilhar seu caminho. O rapper acredita que o disco pode ser um dos responsáveis pela “volta do ano lírico”. “O ano lírico foi o ponto de faísca para eu me tornar o músico que sou hoje. Eu quero muito levantar essa bandeira pelo retorno dele. O público geral e os artistas que eu me identifico já estão lutando por essa causa”, finaliza.

Com 12 músicas ao todo, o álbum conta com participações de Nocivo Shomon, SEMDÓ, Óraculo MC e os grupos To na 20 e Código Penal.

Confira:

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